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«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?» logicamente.sim[at]gmail.com
4 comments:
Resume perfeitamente a posição abortista.
Infelizmente para esta as ecografias puseram-nos à vista e ao ouvido o que muitos gostariam que continuasse invisível e inaudível: às 10 semanas um sistema cardiovascular praticamente formado e um coração que bate cerca de 170 vezes por minuto.
quando as ecografias (ou algo similar) mostrar um cérebro a funcionar às 10 semanas (até agora, tudo indica que só começa a funcionar às 20), o campo pró-proibição poderá ter um bom argumento.
Quanto ao do coração, das duas umas, ou adoptamos o critério que uma pessoa começa a existir no momento da concepção (e, nesse caso, não se percebe para quê a insistência no "coração que bate"), ou consideramos que só a partir de um certo grau de desenvolvimento é que o embrião que me deu origem passou a ser eu. Ora, se adoptarmos o ultimo critério (implícito no argumento do coração que bate), parece-me que o orgão que é intrínseco à nossa personalidade é o cérebro, não o coração.
Se me puserem o coração de outra pessoa, eu continuo a ser eu. Se me pusessem o cérebro de outra pessoa, (com as ideias, emoções, recordações, etc dessa pessoa) creio que eu passaria a ser essa pessoa (em rigor não seria um transplante de cérebro mas de corpo).
Caro Madeira:
Não havia "argumento do coração", apenas encapuchar o título do post comentado a quem serve o barrete.
Essa de o "órgão da personalidade" (!)ser "o cérebro" e dos transplantes de cérebro vamos deixá-las para os especuladores de sofá se entreterem, mais o da "pessoa" ou não pessoa.
Temos um novo ser humano desde desde que concluída normalmente a singamia (entre 24 a 30 horas depois do espermatozóide penetrar o óvulo): é este o chamado "momento" da fecundação.
A partir daqui é um ser humano semelhante ao que o Miguel Madeira era com essas horas, dias, semanas de vida. E que merece tanto viver como o meu amigo.
Um pouco menos de cérebro e mais coração sr. Madeira.
"Temos um novo ser humano desde desde que concluída normalmente a singamia (entre 24 a 30 horas depois do espermatozóide penetrar o óvulo): é este o chamado "momento" da fecundação."
E qual é o seu critério para considerar que temos um novo ser humano quando termina a singamia e não quando começa (i.e., quando o espermatozóide penetra no óvulo)?
E, já agora, no caso dos gémeos verdadeiros, considera que a sua vida começou quando terminou a singamia (e, não, digamos, quando o zigoto original se dividiu em dois)?
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